quinta-feira, agosto 04, 2011

Terão futuro nossos jovens?

“Se uma sociedade sem idosos não terá experiência nem sabedoria para formar novas gerações, uma sociedade ausente de jovens não logrará seu futuro.” (Carlos Cezar)
 
Especula-se muito sobre o futuro das crianças e dos adolescentes na sociedade brasileira, o que, de certo modo, deixa-nos apreensivos ante tantas incertezas e mazelas. Incerteza num futuro promissor. Incerteza na redução da violência fomentada pelas drogas e toda espécie de vícios que embrutecem os homens. Incerteza na almejada conquista de uma sociedade igualitária. Incerteza na capacidade do governo de implementar políticas sócio-econômicas eficazes no combate à pobreza e ao desemprego.
Enfim, que esperança terão nossos infantes e púberes se não lhes dermos condições apropriadas para vencer o espectro que assombra o seu futuro? Nenhuma.
Hoje, a multidão de crianças e adolescentes incapazes de lidar com a principal questão da vida: “ter um futuro”;
deixa patente a frustração que usurpa sua esperança no amanhã.
Ninguém se iluda imaginando ser totalmente independente da ajuda de Deus. É dever de todo ser humano reconhecer a Soberania divina, considerando que a chuva que cai, o sol que diariamente refulge no horizonte, o orvalho que rega os campos, o sustento conquistado pelo suor do rosto (proveniente da saúde física) tudo é providência do Criador, a quem devemos reverenciar, amar e glorificar.
No salmo 103 Davi se expressa com gratidão ao Deus Altíssimo: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios”. (vs. 1,2)
A história bíblica relata de modo instrutivo e verossímil a biografia de um jovem pastor de ovelhas de Belém, de Judá, aldeia distante oito quilômetros ao sul de Jerusalém. Que futuro poderia almejar um simples pastor de ovelhas? Nada além do pastoreio de animais extremamente dóceis, necessitados de amparo e proteção contra alcatéia de predadores famintos.
A juventude de Davi foi marcada pela submissão aos seus pais e solidário comprometimento nas cotidianas tarefas no pastoreio de gado juntamente com seus irmãos. Enquanto os mais velhos foram convocados para o exército do rei Saul, Davi auxiliava seus pais naquilo que necessitavam. Que belo exemplo digno de ser imitado pelos jovens de hoje.
Infelizmente, uma proporção de milhares de crianças e adolescentes não conhece o dever da submissão aos pais nem o valor da solidariedade ao próximo. Crescem auto-suficientes imaginando que podem infringir as leis, contestar a legalidade das instituições e, desobrigados de seus deveres, se julgam impunes.
Muitos não sabem ou se esquecem que “honrar aos pais” é um dever sagrado que figura no decálogo estabelecido por Deus como norma de conduta espiritual, moral e social para todos os homens em todos os continentes e épocas. O futuro da nova geração depende exclusivamente da reverência ao Criador, obediência aos seus preceitos, além da submissão aos pais e respeito ás instituições. Uma sociedade composta de cidadãos desordeiros, insubmissos e anti-sociais, estará completamente arruinada e condenada à completa extinção.
É dever das instituições solidificar o caminho para o futuro de nossas crianças e adolescentes, como finalidade de termos uma sociedade mais justa, solidária e comprometida com os ditames da Palavra de Deus (Bíblia) outorgados pelo Criador para que todos tenham o seu lugar ao sol, sem que haja desrespeito aos direitos humanos.
por Carlos Cezar de Souza

Fonte: Gospel Prime | Diante de Deus

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